Miguel González
Não concordo com o pessoal que boicoteia o filme botando uma estrelinha só porque o diretor expressou a sua opinião política. Tenho certeza de que muitas dessas pessoas nem assistiram ao filme. Ele não tem nada de político. Mas mesmo que fosse, poderia ter valor artístico do mesmo jeito. A Sónia Braga faz uma interpretação magnífica. Para mim o filme não chega a ópera prima, mas é muito bom. O assunto central não é a briga da Dona Clara com a construtora e sim o ligação do objeto físico á memória. Destruir a casa é destruir a sua própria vida. Mas ela compreende que a memória é algo mais complexo quando ouve uma música em mp3 e o aceita como alternativa ao suporte físico. Sobre o Kleber Mendoça filho, ele tem um rara habilidade para criar personagens que expressam a diversidade da sociedade brasileira, dentro de uma tradição costumbrista. Isso já acontecia no seu anterior filme, "O som ao redor". O filme é tem 7,1 de 10 no filmaffinity, com 1.082 pontuações. Além disso, tem críticas elogiosas no Variety, New York Times, Telegraph ou The Guardiam. E não só isso, obteve também muitos prêmios em festivais internacionais. Então, ele foi útil para a imagem do Brasil.
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Pedro Braga
História rala, cenas vulgares... Sonia Braga não se desvincula de uma vida inteira morada nos EUA, não convence no sotaque pernambucano, não empolga...
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